BARBEIRO DA SELEÇÃO BRASILEIRA EVERSON PERNINHA
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BARBEIRO DA SELEÇÃO BRASILEIRA EVERSON PERNINHA, REGISTRADO AO CONSELHO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DA BELEZA.




As madeixas retocadas de Neymar e o cabelo platinado de Daniel Alves têm autor. Morador da comunidade do Andaraí, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Everson Conceição de Oliveira, mais conhecido como “Perninha”, começou cobrando R$ 3 e agora é o barbeiro oficial da seleção brasileira quando o elenco fica concentrado no centro de treinamento da Granja Comary (RJ). “Apadrinhado” por Renato Augusto na turma de Tite, "Perninha" ingressou de vez no universo da bola em 2014, quando passou a cortar o cabelo dos jogadores do Flamengo levado pelo ex-volante do clube, Muralha. Tornou-se amigo do lateral direito Léo Moura e, dali em diante, virou “queridinho” entre os jogadores.



O primeiro contato com Renato Augusto aconteceu em 2015, quando o meia defendia o Corinthians e veio ao Rio de Janeiro enfrentar o Vasco naquele que se tornaria o jogo do título brasileiro.

A ponte foi feita pelo atacante Kayke, hoje no Santos queria cortar o cabelo e perguntou para o Kayke. Aí o Kayke falou: ‘Vou mandar um moleque bom para você’. Então fui até lá. O Renato até lembrou disso semana passada lá na Granja: ‘O Perninha é maluco! Falei para ele fazer de um jeito, ele fez de outro, mas eu gostei’ (risos). Acabou que ele me chamou depois para cortar o cabelo no casamento dele. Cortei o dele e dos 16 padrinhos”, disse o barbeiro, que não teve constrangimento em “cavar” sua vaguinha na seleção: “Ele foi vendido para a China e, quando foi convocado, falei que era meu sonho cortar o cabelo da seleção. Aí ele falou: ‘deixa comigo. Até porque você é do Andaraí e eu sou cria da Tijuca’ (risos)”, teria dito Renato



Início humilde e com clientela de traficantes Hoje com 28 anos, Perninha iniciou no ramo aos 14, de maneira humilde. No porão da casa de sua mãe, improvisou um “salão” com um pequeno espelho, uma cadeira de ferro (“daquelas de bar”, diz ele) e cobrava R$ 3. Inclinado a ganhar visibilidade, teve como primeira clientela os traficantes e mototaxistas do Morro do Andaraí. Imagem: Arquivo Pessoal “Na época eu criei três tópicos que foram super importantes: estratégia, ousadia e confiança. Naquela época não tinha Facebook e mal tinha Orkut, então minha estratégia de marketing foi cortar o cabelo dos traficantes, mototaxistas e pessoas de referência da comunidade.